domingo, 24 de janeiro de 2010

exercício 1 ou 2



Eu realmente estou me OBRIGANDO a escrever com alguma disciplina. Sim, porque apesar de amar a letra e o texto, por assim dizer, eu ainda tenho alguma preguiça de fazê-lo de forma mais responsável. E, aqui, me refiro a ser responsável com a própria escrita, não necessariamente com o conteúdo da mesma. Portanto... se alguma alma vivente ainda lê o que aqui escrevo – será possível? –, peço que tenha um mínimo de compreensão com a situação desse pobre moribundo que vos escreve.


Naturalmente que escrevo primeiro para mim, para o meu próprio deleite ou como puro exorcismo de idéias e questões. Escrever tem se tornado uma necessidade. É algo que me move e que me tira do lugar, é um alimento para a minha dança. Mas a minha vaidade ainda não me permite fazê-lo de maneira tranqüila e despretensiosa. E já percebi que esse exercício demandará tempo e maturidade – em vários sentidos.


Teologia cristã sempre foi um dos assuntos que mais me provocaram a letra. Entretanto – e ainda bem –, isso tem ganhado novas perspectivas, novos ambientes e formatos. Uma nova consciência vem se estabelecendo em mim há algum tempo e isso tem me feito abrir os olhos. Mergulhar nas estruturas de tudo o que se crê não é uma convite á tranqüilidade, mas me foi necessário.

Obviamente que assim o era por causa da minha formação familiar e da constante referência do meu pai, que sempre leu e estudou questões espirituais e doutrinárias acerca do cristianismo. Sem dúvida, meu pai foi o meu maior influenciador à leitura. Ele ainda lê diariamente e escreve com alguma freqüência. E quando ele era o que hoje eu sou, gostava de por ‘em cheque’ verdades já estabelecidas e pouco refletidas. Sempre foi de confrontar e fazer rever. Não sei se meu pai tinha plena noção do que estava causando, mas fui treinado a provocar e questionar TUDO – talvez ele esteja um pouco arrependido.

Esse deveria ter sido mais um texto despretensioso, e até que permiti até certo ponto que ele tomasse seu próprio caminho. Você deve ter percebido que a citação ao meu pai foge um pouco da linha, mas eu quis puxar esse saco. Agora, venho expor a minha maior dificuldade numa estrutura normal de texto: a conclusão.

Por alguma razão, parece que não sei concluir bem os meus textos. Sempre sinto como se precisasse fechar. Como de a idéia estivesse em aberto. Bem... eu não quero falar sempre de coisas fechadas, mas uma concepção bem costurada é sempre bem vinda. De certo modo, isso é algo que não se limita a escrita, e é bem mais comum e cotidiano do que eu gostaria de aceitar. Em parte deve-se a algum medo – o que não vou detalhar agora – por outro lado é apenas uma dificuldade de concisão. E como venho afirmando desde o começo desse troço, a resolução disso talvez seja “apenas” uma questão de disciplina e exercício. E este... este termina aqui.

=)

17 comentários:

  1. Acho que acabou de concluir um texto, menino que escreve primeiramente pra si em função de seus próprios deleites...
    ^^

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  2. ahhhhh!
    o que que será? a min ha duvida ou que disse?
    hihihiihii

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  3. odeioo ambiguidades linguisticas rsrssrsrsr aí no que dá, oh!

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  4. E eu amo esses jogos de 'o que será que será'.

    kkkkkkkkkkkkkkkk

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  5. auhauhuauah eu não!!
    E me diga logo aê!

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  6. Digonaaaaaaaaaaada!

    Adorei saber que vc ficou na dúvida.

    XD

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  7. ahhhhhhhhhhhhhhhhhhh
    quem disse que ainda estou na dúvida? e se estiver qual das? porque são várias aqui...
    TE PEGUEI.

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  8. Pegou?
    Ou entrou no jogo?
    E se entrou no jogo... quem pegou quem?

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  9. EU PEGUEI VC. porque vc não sabe de onde partiu o "jogo". eu sei de onde partiu o jogo. ihihhihihi
    desculpa... se vc estar em duvida. sei bem disso.
    hehehehehheh

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  10. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    Cara... mulher é fogo!!!

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  11. pode começar assumir... que... homens...
    =]

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