Tem muita coisa que odeio em muita gente que amo.
Alguém deve estar se perguntando: Que disgrama é isso aqui?____ Bem... é só um aglomerado não linear de informações parcialíssimas e idéias quase autônomas capazes de, juntas, criar sua própria lógica._____ Ao que, prontamente, responderá: Sim! E daí?
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
de olhos fechados
Já adulto, aprendi outro jogo, muito simples, mas que lembrava em quase tudo a brincadeira de criança. O mesmo se estabelece na relação de dois indivíduos: um condutor e um conduzido. O condutor comanda o ritmo e a direção da outra pessoa, levando-a aonde lhe parecer mais interessante, dentro de uma sala cheia de obstáculos. O conduzido permanece o tempo todo de olhos fechados, mas pode abri-los assim que desejar. No entanto, espera-se que o mesmo nunca abra seus olhos. Obviamente não se trata de uma disputa, mas sim de um exercício de cuidado e confiança.
No fim das contas, ambos os jogos lidam, basicamente, com o mesmo elemento: a fé. Trata-se de acreditar mesmo sem ver. É pisar sem exata referência prévia. É se permitir levar aonde não se sabe, sob risco constante, e acreditar que acabará ileso. É confiar. É esperar com bom ânimo.
Essa parece uma boa metáfora para a vida de todo aquele que caminha em fé, e nela respalda sua vida. A grande diferença é que, na vida, os riscos são enormes e o que está e jogo pode ser vital. Entretanto, a fé exige que feche os olhos aquele que já conhece o perigo, e que encontre descanso em confiar nAquele que o conduz.
Jeremias talvez dissesse: Desafortunado é o homem que deposita sua confiança em sua própria humanidade, fazendo dela a sua força.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
domingo, 24 de janeiro de 2010
exercício 1 ou 2
Naturalmente que escrevo primeiro para mim, para o meu próprio deleite ou como puro exorcismo de idéias e questões. Escrever tem se tornado uma necessidade. É algo que me move e que me tira do lugar, é um alimento para a minha dança. Mas a minha vaidade ainda não me permite fazê-lo de maneira tranqüila e despretensiosa. E já percebi que esse exercício demandará tempo e maturidade – em vários sentidos.
Teologia cristã sempre foi um dos assuntos que mais me provocaram a letra. Entretanto – e ainda bem –, isso tem ganhado novas perspectivas, novos ambientes e formatos. Uma nova consciência vem se estabelecendo em mim há algum tempo e isso tem me feito abrir os olhos. Mergulhar nas estruturas de tudo o que se crê não é uma convite á tranqüilidade, mas me foi necessário.
Obviamente que assim o era por causa da minha formação familiar e da constante referência do meu pai, que sempre leu e estudou questões espirituais e doutrinárias acerca do cristianismo. Sem dúvida, meu pai foi o meu maior influenciador à leitura. Ele ainda lê diariamente e escreve com alguma freqüência. E quando ele era o que hoje eu sou, gostava de por ‘em cheque’ verdades já estabelecidas e pouco refletidas. Sempre foi de confrontar e fazer rever. Não sei se meu pai tinha plena noção do que estava causando, mas fui treinado a provocar e questionar TUDO – talvez ele esteja um pouco arrependido.
Esse deveria ter sido mais um texto despretensioso, e até que permiti até certo ponto que ele tomasse seu próprio caminho. Você deve ter percebido que a citação ao meu pai foge um pouco da linha, mas eu quis puxar esse saco. Agora, venho expor a minha maior dificuldade numa estrutura normal de texto: a conclusão.
Por alguma razão, parece que não sei concluir bem os meus textos. Sempre sinto como se precisasse fechar. Como de a idéia estivesse em aberto. Bem... eu não quero falar sempre de coisas fechadas, mas uma concepção bem costurada é sempre bem vinda. De certo modo, isso é algo que não se limita a escrita, e é bem mais comum e cotidiano do que eu gostaria de aceitar. Em parte deve-se a algum medo – o que não vou detalhar agora – por outro lado é apenas uma dificuldade de concisão. E como venho afirmando desde o começo desse troço, a resolução disso talvez seja “apenas” uma questão de disciplina e exercício. E este... este termina aqui.
=)
sem aviso
Tem uma canção que conheci na interpretação SUFICIENTE da Maria Rita, à qual recorro de tempos em tempos. Se chama SEM AVISO e é de autoria de Francisco Bosco e Fred Martins. Acho que não preciso dizer muito.
Segue a letra:
Anda
tira essa dor do peito, anda
despe essa roupa preta e manda
seu corpo deslembrar
Canta
vira a dor pelo avesso, canta
larga essa vida assim às tontas
Deixa esse desenganar
Calma
dê o tempo ao tempo, calma
alma
põe cada coisa em seu lugar
e o dia virá, algum dia virá
sem aviso
Então...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Eu vim só avisar.
A maioria das publicações tem um tom mais sério porque eu realmente achava que era uma pessoa séria. Hoje eu já não tenho tanta certeza [coçando a cabeça e refletindo].
Bem... éissuaê!
Tá avisado.
o/
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Digaê! o/
Recentemente eu estive checando o meu painel central no Blogger e, consideravelmente assustado, percebi que tenho nove blogs...
...
Nove? o_Ô Nove blogs?
ISSO É UMA INSANIDADE! Eu mal dou conta de um, por qual razão quero manter nove blogs?
Bem... depois da primeira crise de 30 minutos, indignado comigo mesmo, questionando em alta voz - gritando feito um lunático, para ser mais exato - como eu cheguei àquela situação, eu resolvi por em prática um projeto que já tinha em mente havia algum tempo: montar um blog.
=)
Tá... tá. Não seria apenas um décimo blog, seria um PORTFÓLIO – nada muito acadêmico, naturalmente. E, cara... essa palavra tem um poder sem igual de me libertar produtivamente. Sim, porque não tem receitas a serem cumpridas e nem padrões a serem mantidos. É apenas um aglomerado de informações, uma coleção de signos que ganha certa autonomia e constrói, quase que por si só, suas próprias lógicas.
É também uma desculpa para que eu não me obrigue a qualquer tipo de assiduidade clara e regular. Portanto, não espere permanência, linearidade ou imutabilidade. Muito pelo contrário. É capaz de que aconteça exatamente o oposto, e corre o risco de que eu nunca mais poste nada além desse texto introdutório.
De qualquer forma, quero dar um tempo nos outros blogs - na verdade já o fiz – e pretendo trazer o material deles para cá. Ao menos aquilo que me parecer mais conveniente e coerente ao meu humor no respectivo dia.
Se é que tem alguém lendo isso... seja bem vindo!
Se não tem... é até bom.. estou mesmo morrendo de vontade de tirar a roupa e ficar nu.
u_u