Desde o momento em que você nasce as pessoas começam a falar sobre você umas com as outras, sem que você tenha acesso direto ao conteúdo do que elas dizem e sem que possa interferir com a mesma liberdade criativa nas concepções que desenvolvem a seu respeito.
Com o tempo, os rumores a seu respeito tornar-se cada vez mais associados a você; quando você chega, o que as pessoas de fato enxergam é uma complexa obra de ficção, uma impressão formada tanto ou mais pelo conjunto total dos rumores a seu respeito quanto pelo que você de fato já disse ou fez.
Somos, cada um de nós, uma obra coletiva.
(Paulo Brabo)
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